Batalha Cênica Salvador
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Batalha Cênica Salvador

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 17º pagina [09/07/1014]

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Alan_Vitor
Soldado
Alan_Vitor


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MensagemAssunto: 17º pagina [09/07/1014]   17º pagina [09/07/1014] EmptyTer Dez 15, 2015 8:47 pm

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Saudações meu velho diário! Ontem acabei escrevendo uma mentira em você. Escrevi que, ao chegar do duelo contra Slade, daria continuidade na pagina de ontem, relatando o que aconteceu porem, não foi isto que acabei fazendo, mas antes de explicar o motivo disto, deixe-me escrever logo aqui sobre, o ocorrido na casa do Visconde Slade.
Caminhei em baixo do sol, quando o mesmo parecia queimar mais do que nunca. Fui caminhando devagar, pensativo. Chegando à casa do Visconde Slade, bati a porta e fui recebido por uma criada. Ela me levou até uma área da casa perto do jardim. Lá o Visconde estava sentando. Levando uma taça a boca com uma mão e acariciava uma chave, que tinha presa num colar em seu pescoço, com a outra. Ao lado, uma mesa com o tabuleiro de damas já armado.
- Desculpe, acho que me atrasei.
- Não se atrasou, eu que sou adiantando. – Respondeu o Visconde sem desviar o olhar.
- Então vamos ao duelo.
- Não quer descansar um pouco antes? Deseja beber algo?
- Água, se for possível.
O visconde olhou para a criada e acenou. Logo a criada retornou com um copo de água, e me serviu.
- Já sabe as regras ou terei que te explicar?
- Já sei sim.
- Então vamos ao duelo.  – O Visconde tirou uma moeda do seu bolso, colocou na mesa e continuou. – Se cair desse lado, você começa, do outro, eu começo.
Após isto ele atirou a moeda no ar, pegou com a palma da mão e levou até seu braço. Tirando sua mão de lá, o desenho que estava para cima, era o meu. Eu começaria!
Comecei fazendo umas jogadas pelas laterais, como Bia me ensinou, mas o visconde movia suas peças de forma diferente. No meio do duelo, ele fez uma jogava que me proporcionava ganhar duas peças dele. Sem pensar, avancei sorridente.
- Tem que ter cuidado, sempre que ganha algo fácil de mais, garoto.
Após estas palavras, o visconde com uma peça, ganhou outras quatro minhas. Fiquei paralisado com aquela jogada. Então aquela jogada... Era um sacrifício de duas visando ganhar quatro!
- Sua vez. Vai jogar ou dormir em cima do tabuleiro?
- Desculpe.
Continuei com minhas jogadas. Ainda não entendia o modo que o Visconde jogava. Quando em meio ao jogo, ele disse.
- Não podes jogar por jogar, tem que planejar a trilha da cada peça. Pensar no futuro.
- O que?
Ele não respondeu. Mas continuou, entre uma frase e outra, recordei certos ensinamentos de Yuri, sobre estratégias de batalhas em grupo. Então me veio à mente: será que eu deveria pensar nessas peças, como pessoas? E nas jogadas, como estratégias reais de combate?
- Sua vez...
- Certo, Vamos lá! – E seguido pelo pensamento de liderar meu exercito de peças, eu modifiquei minhas jogadas. Consegui até fazer algumas armadilhas, visando conquistar mais peças por poucas.
- Boa garoto, finalmente você entendeu... – Disse o Visconde com um sorriso semicerrado.
O jogo continuou. Cada jogada era bem pensada e todos seus riscos eram considerados. Em meio ao calor da batalha, percebi ainda me faltar muito para igualar e virar esse jogo. O visconde continuou com comentários a cada jogada.
- Não deixe sua defesa baixa assim. Use o campo a seu favor. Defenda com uma e ataque com outra, depois ataque com a outra e defenda com uma. Sempre em harmonia e sincronia. Não copie minhas jogadas ou de pessoa que te ensinou, lute como com estilo.
Espera, lute? Mas era apenas um jogo de damas. O que estava acontecendo neste duelo? Eu não sabia ao certo, mas pré-sentia que era algo grande.
- Venci! – Anunciou o visconde. Até que não foi uma partida ruim garoto.
- Obrigado, só não foi uma duelo de armas como queria.
- Foi sim!
- O que?
- A maior arma de um homem, e sua cabeça!
- Mas... Isto não me ajuda em nada, no meu treino de especialista.
- Você não entende nada, não é jovem? Eu te dei varias dicas, durando o jogo, que também são importantes lições de um especialista!
- O QUE?
- Ser um especialista, não é ler um livro de como se usar duas espadas e praticar algum tempo com elas. Ser especialista está no seu estilo de vida, em saber fazer mais de uma tarefa com eficiência! Em ter a malicia! Em pensar e agir com rapidez! A essência de um especialista pode ser encontrada num jogo de damas, num tocador de tambor, ou em um fazendeiro, que para trabalhar mais rápido usa uma foice curta em cada mão. Ser um especialista vai muito além de lutar com duas espadas, esta na essência da vida!
Aquelas palavras entraram em minha mente e na minha alma, de uma maneira que me deixarão sem reação. Ainda sem palavras o visconde continuou.
- Se você realmente quer se tornar um especialista. Aprenda lições importantes da vida antes garoto.
- Então, todo este jogo que achei ter sido uma perda de tempo, na verdade foi um grande aprendizado?
- Exato!
- Obrigado...
- E agora, quero ver se todo este aprendizado, serviu de algo. É bom que tenha trazido suas armas! Pois agora, é hora de sacá-las!
- Esta falando serio!?
- Apesar da sua derrota nas damas, você se mostrou digno, deste duelo entre especialistas que tanto deseja, pois então, vamos travá-lo de uma vez!
O visconde se levantou, sacou um sabre que ficava perdurado na parede e pegou uma gládio que ficava perto de outras no canto. Foi caminhando em direção ao centro do jardim. Lá, pude notar que era mais livre e espaçoso, seria ideal para se lutar!
Lembrei o que Yuri havia me dito sobre alongar. Eu já estava á algum tempo parado, então caminhei devagar e me alongando como pude. Chegando lá, Saquei meus sabres e me coloquei em posição, para o combate.
Ao chegar lá, o Visconde anunciou: Será apenas um embate, quem matar ou render o outro, vence!
- Deveria tirar esta chave, que está pendurada em seu pescoço. Posso acabar mirando e golpeando ela, sem querer.
O visconde deu de ombros.
- Entendido. – E com estas palavras, dei inicio ao que pretendia a muitas luas atrás. Lutar num duelo de honra entre especialistas, contra o Visconde Slade!



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O visconde me cumprimentou e avançou em minha direção, desferi golpes no ar em sua direção, o que o fez parar. Depois avancei, também o golpeando. Utilizei algumas das sequências, que me foram passadas por Yuri, mas ele se defendia com facilidade e contra-atacava, nas pequenas brechas que eu deixava. Entre um corte e outro, percebi que seu sabre era mais longo, e mais rápido que os meus. Mal podia vê-lo e ele já me causava um corte! Contra atacava como podia, mas ele sempre conseguia esquivar, se mantendo a uma distancia segura, enquanto atacava. Percebia que cada golpe que eu dava chegava próximo, mas eu nunca ao acertava! A duvida do motivo disto estar acontecendo me corroia a mente, mas eu não podia me distrair. Um vacilo e seu sabre me tiraria a vida!
Percebendo que, ele sempre atacava pra acerta, eu expôs minha perna e esperei, tido e certo o visconde foi atacá-la. Defendi avançando e o surpreendi com um golpe no seu ombro, ele recuou bem, mas mesmo assim consegui um corte de leve sem seu ombro. Era pouco, mas eu o fiz sangrar!
Após alguns segundos em postura se encarado ele avançou com tudo, golpeando. Defendi, depois investi contra atacando e trocamos milhares de golpes em instantes. Não conseguia acreditar, estar conseguindo acompanhar um duelo daquele nível, mas eu estava! E era isto que importava naquele momento. Após o forçar a recuar eu recuei também e fui analisar o que tinha acontecido: tinha levado alguns cortes na perna direita e nos dois braços, estava bastante ofegante. Ele nem suava e não tinha qualquer outro dano visível, que não fosse o corte superficial em seu ombro.
De repente, o Visconde jogou a gládios no chão e anunciou. – Está tão fácil que eu lutarei usando apenas um sabre!
E após suas palavras avançou com uma sequência de golpes que parecia tornar seu sabre invisível e multiplicado em dez. Defendia-me de um golpe na perna e sentia mais três corte no braço, defendia meu ombro e sentia outros dois cortes na cintura. Recuava defendendo, mas ele parecia avançar ainda mais. Quando percebi que só recuar não adiantaria, eu defendi um golpe do sabre e em vez de esperar vê-lo novamente para defende-me, eu ataque seu braço! Fazendo ele parar com um corte, que seria em minha costela. Acabei atacando com uma velocidade, que antes era desconhecida por mim. Aproveitei a chance e avencei atacando, ele só recuava e se esquivava. Num momento atacou por entre meus sabres e acertou em cheio minha barriga, ignorei a dor e continue atacando, o que o fez puxar seu sabre para poder se defender. Meus golpes pareciam estar ficando mais rápidos, eu já não controlava totalmente meus movimentos. Eu estava dando cortes de uma maneira diferente, mas que naquele momento me pareciam tão... Normais e... Corretos. Em meio ao avanço, fiz uma finta e o golpeei na perna, o fazendo se abaixar. Desci com meu sabre da mão esquerda com tudo, o que a meu ver, o partiria ao meio! Algo em minha mente, dizia que eu não deveria continuar aquele golpe e deveria pará-lo, mas meu braço esquerdo foi tomado por uma sensação, que não pude controlar, me levando a descer o golpe com toda minha força! Quando achava que o visconde não tinha mais saída, me foi revelado o motivo do seu agachamento. Ele foi pegar sua gládio, que tinha jogado no chão e a usou para defletir meu golpe para o lado. Ainda agachado deu uma estocada com seu sabre, aproveitei que meu sabre da mão esquerda estava descendo e o virei, para defender de uma maneira, não muito correta. Aproveitando a abertura, desferi uma estocada com o outro sabre mirando em seu rosto! Slade rolou para trás, e num pulo já estava a uma distancia de mim, em pé e em postura. Olhando para ele, eu sorri.
- Por que, estas sorrindo?
- Porque te fiz pegar a gládio.
O visconde fez uma cara seria e avançou novamente atacando. Desta vez, com ele ainda distante, eu não fiquei parado, esperando. Preparei-me para defender e avancei também golpeando. Trocamos vários golpes, quase tomei uma estocada no pescoço. Numa troca de golpes, ele me golpeou fundo na perna direita e eu dei um corte no tronco perto do pescoço dele, o que deixou com certeza uma grande cicatriz, e por pouco não partiu seu colar.
Eu já estava cansado e a dor de milhares de cortes no meu corpo, me distraia do meu objetivo. O visconde se enfureceu após, ter tomado o golpe e com um rosto envolto de fúria, avançou para terminar a luta.
Começou tentado golpear novamente minha perna direita, mas desta vez eu consegui esquivá-la e contra atacar, com meus dois sabres. Sua gládio defendeu um golpe, seu braço já ferido aparou o outro. Ele recuou.
Coloquei minha perna de volta onde estava, quase perdi o equilíbrio, já tinha recebido tantos cortes que me apoiar nela parecia impossível. Deixei ela a frente, mas joguei todo o peso do meu corpo, na perna de trás, entretanto, eu já não conseguia correr mais. Me restou apenas, esperar ele vir.
O visconde veio, com uma sequência de golpe. Perdi meu equilíbrio e fui para frente, percebi que estava com as costas expostas. Coloquei meu sabre da mão esquerda nas costas, para aparar algum golpe e ataquei com o da direita. Pude ouvir o barulho do metal se chocando atrás de mim e de carne sendo cortada a minha direita.
Alguém que estava perto do jardim do visconde gritou em meio aos golpes. – Ohhhhhh.
Ainda no ar, perto de terminar minha queda no chão, usei forças não sei de onde, para rolar para longe. Com um pouco de esforço e já muito ofegante eu levantei minha cabeça e pude ver um corte na barriga de Slade. O Visconde estava com a mão direita nela e com seu sabre balançado, quase caindo de sua outra mão. Então me fitou com uma olhar de fúria, se pós em posição de combate e avançou para terminar a luta!
Já não possuía mais forças, nem para ficar de pé, nem para defender a estocada que o visconde tinha acabado de desferir em minha direção. Se eu não fizesse algo naquele momento, seria o fim. Senti minha mão esquerda esquentar, pensei em dar uma estocada, de onde ele estava não poderia nem esquivar nem defender, nos dois morreríamos ali, pelo menos eu não iria perder...
De repente, minha mão direita começou a esquentar também, e as palavras de meu mestre novamente, me vieram à mente: Matar só um ultima opção!
E com a sensação de milhares de cortes, ao redor do meu corpo! Com a certeza de que, eu ainda tinha que viver! Viver para desafiar outros especialistas! E para entrar no exercito do reino de são Salvador. Eu gritei, gritei com os restos de forças, que eu ainda possuía! - EU ME RENDO!!!
O sabre continuou com seu avanço, até chegar perto do meu nariz, entre meus olhos, eu podia ver sua ponta fina e suja de sangue. Um silencio tomou conta daquele lugar, eu caído no chão e o visconde se inclinado em minha direção, com seu sabre perto do meu rosto. Aos poucos, os sons foram tomando conta daquele lugar. Respirações podiam ser ouvidas, de vários lugares ao redor dali, entregando a posição de varias pessoas. Não havia antes percebido outras pessoas por perto, o que me fez pensam que os empregados do visconde, vieram vê-lo batalhar. Logo após pude ouvir gotas pingarem o chão lentamente. – Chuva? – Pensei. Mas não eram gotas de água vindas no céu, e sim gotas de sangue vindas do corte na barrida do visconde. Ao descer meus olhos e ver isto, também pude notar uma cicatriz estranha do lado esquerdo da perna esquerda do visconde, se parecia com...
- Boa garoto. Já estava achando, que teria mesmo que matá-lo, para poder pará-lo, Mas apesar de tudo, foi uma boa luta.
- Ob... Obri... Obrigado.
- Filipe! Venha aqui ajuda o garoto. Por hora vou me recolher, em meus aposentos.
Após a batalha, fui ajudado por um dos seus subalternos, que me auxiliou a chegar de volta no estábulo onde estou residindo. Cheguei tão cansado que desmaiei na cama logo em seguida. Acordei hoje, pela tarde com varias ataduras em minhas feridas e com Bia por perto. A agradeci imensamente! Assim que ela se foi, vim relatar todo o ocorrido de ontem. Ficarei por aqui mais um tempo, depois recolherei minhas coisas, para partir em direção do ultimo objetivo desta minha jornada. Encontrar e duelar contra o especialista duque das dunas Ian Improta!



Domingo, 09 de Julho de 1014.



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